Quem nunca se incomodou com aquela barriguinha???
Mas você sabia que esta condição pode ir além de ter um corpo bonito e representar um risco para sua saúde?
A gordura abdominal é o acúmulo de gordura na região abdominal, ou seja, a região da barriga, e há basicamente dois tipos dessa gordura: visceral e subcutânea.
- A visceral é quando há gordura nas vísceras do abdômen. É considerada a mais perigosa, pois fica próxima aos órgãos vitais e do sistema circulatório.
- Já a subcutânea é aquela que fica sob a pele.
A presença de gordura em excesso no abdômen sempre foi um indicador de sobrepeso e, além disso, é um consenso que esse tipo de gordura está diretamente relacionado às alterações do metabolismo e ao maior risco de doenças cardiovasculares, como por exemplo, a resistência à insulina (o diabetes), a hipertensão e o infarto do miocárdio.
Atenção!!! Mulheres que estão na menopausa possuem mais risco de ter gordura abdominal em excesso.
Acredita-se que o maior perímetro de cintura está relacionado com o aumento de risco de sofrer doenças cardiovasculares, independentemente do peso ou da idade do paciente. A medição do perímetro da cintura é uma das formas que podemos usar para avaliar o risco relacionado à gordura abdominal mas existem outras como a análise das pregas cutâneas e uso de equipamentos de bioimpedância.
Veja abaixo a tabela de risco para gordura abdominal…
PREVENÇÃO
Para prevenir as doenças cardiovasculares e o diabetes, é necessário evitar o excesso de gordura abdominal. Confira abaixo algumas dicas para diminuir a gordura nesse local.
- Comer fibras solúveis
Esse tipo de substância, encontrada nos cereais, frutas, legumes e leguminosas, absorve água, formando uma espécie de gel no estômago que aumenta a saciedade, diminuindo a ingestão de calorias em excesso. Além disso, ela reduz a absorção de gorduras e açúcares de outros alimentos. Um estudo analisou hábitos de 1.114 americanos durante cinco anos e concluiu que a cada 10 gramas de fibras solúveis presentes na dieta, houve uma redução de 3,7% em média da gordura visceral dos voluntários.
- Evitar fontes de gordura trans
Ela é encontrada naturalmente em alimentos de origem animal em doses muito pequenas. Mas é para a versão criada pela indústria para proporcionar sabor, crocância e maior durabilidade aos produtos como margarinas, bolachas e sorvetes, entre outros, não deveríamos ingerir 1g de gordura trans por dia, pois o corpo não consegue metabolizá-la. A gordura trans aumenta os níveis do LDL, conhecido como colesterol ruim, e reduz os índices de HDL, o bom colesterol, elevando os riscos de sofrer com problemas como aterosclerose, infarto e AVC.
- Fazer exercícios diariamente
Caminhadas, natação, musculação e bicicleta são algumas das opções; Não é novidade que suar a camisa assim é excelente para a saúde e ajuda a queimar muitas calorias. Pesquisas têm mostrado que estes exercícios são uma das formas mais efetivas de reduzir o acúmulo de gordura na região da cintura, o melhor método é combinar exercícios aeróbicos e musculação, um pouco de cada e os resultados são excelentes.
- Não exagerar nas bebidas alcoólicas
Pesar a mão nos drinques é muito danoso para o organismo, inclusive para a região central do corpo. Isso foi comprovado por especialistas que analisaram os hábitos ligados ao álcool de 2.343 pessoas. A conclusão foi que os participantes que ingeriam grandes quantidades de bebida tinham mais centímetros na região da barriga.
- Ter um cardápio rico em proteína.
Esse nutriente estimula a liberação o peptídeo YY, um hormônio que atua no trato digestivo promovendo saciedade. Ele também já se mostrou eficaz no desenvolvimento muscular, o que leva ao aumento do metabolismo. Além disso, pesquisas revelaram que a turma que mantém uma dieta mais recheada de fontes de proteína, como carnes, ovos e laticínios, tem menos gordura na região da cintura.
- Ter uma boa noite de sono
O descanso é muito importante para vários aspectos da saúde, incluindo a prevenção do ganho de peso e do acúmulo de gordura na barriga. Uma análise feita com 68.183 mulheres durante 16 anos revelou que as participantes que dormiam menos de 5 horas em média ganharam mais peso do que as que passavam cerca de 7 horas entre os lençóis. A qualidade do sono também conta, pois estudos já evidenciaram que quem sofre com apneia, ou seja, tem interrupções na respiração, tem mais tendência a desenvolver uma barriguinha saliente. Dormir bem ajuda a regular hormônios como o cortisol, que em excesso pode levar a um maior acúmulo de gordura. O descanso também tem ação sobre a grelina e a leptina, hormônios relacionados à fome.
- Consumir anti-inflamatórios naturais diariamente
Essa é uma das razões pelas quais os shots fazem tanto sucesso, além de terem muitos nutrientes bons para o organismo, normalmente os ingredientes dele são considerados super alimentos, por conter inúmeros benefícios. Mas não precisa usar só nele não, podemos usar como temperos e chás que, em conjunto com uma alimentação equilibrada e déficit calórico, proporcionam desinflamação e ajudam o corpo a ter mais energia e queimar gordura corporal de forma eficiente.